O Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macro Região do Sul de Minas (Cissul) que administra o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em 154 municípios do Sul e Sudeste de Minas Gerais diz que o serviço corre risco de entrar em colapso por falta de atualização dos valores do repasse feito pelo governo federal.
Segundo a instituição, a falta de recursos pode afetar a compra de insumos como remédios, equipamentos e até combustível.
O Ministério da Saúde é responsável por 50% dos repasses feito ao Samu. O restante é financiado pelo estado e municípios que arcam com 25% cada um.
De acordo com Cissul e outros consórcios de Minas Gerais, o repasse do governo federal não tem chegado ao percentual estabelecido, atingindo por volta de 27%.
Os consórcios encaminharam um ofício à bancada federal mineira alertando sobre a situação e a necessidade urgente de soluções para garantir a continuidade do serviço. Também já foram feitas reuniões com o Ministério da Saúde e com o governo de Minas Gerais.
O Governo Federal tem avançado na pauta do Samu e, em 2 anos, foram 50 viaturas novas, foi uma renovação muito grande de frota sem precedentes aqui. Mas, segundo os integrantes do Cissul, isso não é o suficiente. É preciso avançar de forma urgente questão do reajuste dos repasses.
O Ministério da Saúde e o Governo de Minas prometeram dar um posicionamento sobre o tema após o feriado prolongado.