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MÃE E PADASTRO DE CRIANÇA QUE MORREU APÓS ESPANCAMENTO SÃO INDICIADOS PELA POLÍCIA CIVIL

A Polícia Civil indiciou o padrasto do menino Davi Miranda Totti, de 3 anos, que morreu após ser espancado em Varginha (MG) no mês passado, por homicídio qualificado e tortura. A mãe da criança também foi indiciada por omissão.

O padrasto Leonardo José Cardoso Azevedo e a mãe da criança, Paula Danielle Estevam de Miranda, foram indiciados no dia 31 de março pela Polícia Civil. As informações constam em um documento disponível para consulta pública no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Conforme o documento, o padrasto foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, além do crime de tortura. Já a mãe da criança foi indiciada por omissão.

O padrasto da criança já havia sido indiciado por tentativa de homicídio no dia 7 de março, mas com a morte da criança, confirmada quatro dias depois, o Ministério Público requereu novas diligências e o prazo para conclusão das investigações foi ampliado, resultando agora em novo indiciamento.

Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG), o padrasto da criança, Leonardo José Cardoso Azevedo Capitaneo, foi transferido no dia 28 de fevereiro do Presídio de Varginha para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves (MG), onde permanece. A mãe da criança está em liberdade.

O caso aconteceu em 25 de fevereiro. Segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, quem acionou os militares foi a médica plantonista da UPA, onde a criança deu entrada com crise convulsiva.

De acordo com a PM, a médica informou que a criança apresentava ferimentos e hematomas pelo corpo, como mordidas no ombro e na face, vários hematomas e lesões no couro cabeludo, sangramento no globo ocular e na boca.

A criança apresentava ainda sinais de possível traumatismo craniano. Ele foi levado ao hospital pela mãe e pelo padrasto. A mãe alegou que estava na igreja e deixou a criança com o padrasto. Segundo ela, ao retornar para casa, no bairro Parque Nossa Senhora das Graças, por volta de 22h30, o menino já estava dormindo. Ao tentar despertá-lo, notou que a criança já estava desacordada.

O padrasto alegou que nada aconteceu com a criança e que a colocou para dormir e, posteriormente, a mãe chegou. Também alegou desconhecer os hematomas na criança.

O pai da criança também esteve na UPA e informou que esteve com ela pela última vez em 22 de fevereiro e que ela não apresentava os ferimentos constatados.

A Polícia Civil informou que Capitaneo foi conduzido, ouvido e autuado em flagrante, a princípio, por tentativa de homicídio qualificado. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, levado para o Presídio de Varginha e depois transferido para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves.

Davi Miranda Totti teve a morte confirmada na tarde do dia 11 de março, após ficar 14 dias internado no Hospital Regional. A família optou por um enterro restrito.

Em nota, a família paterna lamentou a morte de Davi e agradeceu o apoio recebido. "Foram, com certeza, os dias mais tristes de nossa família. Fizemos tudo o que esteve ao nosso alcance e ele recebeu todo cuidado médico disponível. Fica agora a lembrança do nosso menino lindo e o eterno amor por ele em nossos corações. Davi está no céu com todo o amor que ele merece. Obrigado a todos pelas orações e carinho", escreveram.

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