As equipes do Corpo de Bombeiros de Passos e Poços de Caldas retomaram na manhã desta quarta-feira (2) as buscas por Pedro Francisco Aielo, de 21 anos (foto), que desapareceu no último domingo (30) após mergulhar em uma cachoeira entre Cristais Paulista, no interior de São Paulo, e Ibiraci, aqui no Sul de Minas.
Pedro estava acompanhado da namorada e de mais oito amigos na Cachoeira Maria Rosa, localizada às margens da estrada Estreito Mascarenhas, a cerca de cinco quilômetros da divisa entre Minas Gerais e São Paulo.
Conforme familiares, o jovem se afogou na manhã de domingo na cabeceira da cachoeira, onde há um lago acima da segunda queda d'água. Um amigo chegou a entrar na água para tentar salvá-lo, mas não conseguiu.
Segundo os bombeiros, o local do desaparecimento é de difícil acesso e a profundidade chega a oito metros, com muitas pedras. A instabilidade climática também preocupa , principalmente pela possibilidade de formação de cabeças d'água, o que colocaria em risco as guarnições envolvidas na operação.
Desde o domingo (30), a família de Pedro Francisco Aielo, de 21 anos, faz buscas pelo estudante de Franca (SP) que desapareceu após mergulhar em uma cachoeira entre Cristais Paulista (SP) e Ibiraci (MG).
Nesta terça-feira (1), o tio de Pedro, Flauber Aielo, contratou uma equipe de bombeiros civis para ajudar nos trabalhos juntamente com o Corpo de Bombeiros da cidade mineira.
"Ele cursava direito, tinha conseguido emprego na área e ia começar hoje [terça-feira]. Veio para a cachoeira para comemorar, para se divertir, passar o fim de semana, porque depois não ia ter tempo, por causa da escola e do serviço novo que ele tinha arrumado", afirma o tio.
Pedro estava com a namorada e mais oito amigos na cachoeira, que fica às margens da Estrada Estreito Mascarenhas, a cinco quilômetros da divisa entre Cristais Paulista, Claraval e Ibiraci.
Duas quedas d'água formam a Cachoeira Maria Rosa, local do acidente. Segundo o tio, o jovem se afogou na manhã de domingo na cabeça da cachoeira, onde existe um lago logo acima da segunda queda. O amigo de Pedro chegou a entrar na água para tentar salvá-lo.
"Os dois rodaram, caíram da queda e ele sumiu. O amigo conseguiu sair, mas não conseguiu achá-lo mais", conta Flauber.
Ainda segundo o tio, a família está em choque e aguarda por notícias do sobrinho.
"Ele saiu pra se divertir e a gente não sabe onde está ele. Ele acabou caindo da cascata e sumiu e até agora a gente não tem a menor ideia da onde ele pode estar. É uma área pequena, mas ele pode estar locado em qualquer buraco".
De acordo com o sargento dos Bombeiros, Anderson Marcos, o local onde Pedro desapareceu é de difícil acesso e a profundidade já chega a oito metros.
"Tem bastante rocha, pedras submersas. A instabilidade do tempo tem dificultado muito nosso trabalho, onde, repentinamente, há um aumento do volume de água da cachoeira e a preocupação é de, caso ocorrer uma enchente, o fenômeno conhecido como cabeça d'água, que onde pode colocar em risco também toda a guarnição que faz parte deste resgate".
Todo o trabalho dos bombeiros é acompanhado de perto por amigos e parentes de Pedro. Alguns, inclusive, participam como voluntários.
Segundo a família, o jovem sabe nadar, mas era a primeira vez que visitava a Cachoeira Maria Rosa.