Um dia em que a tradição, a música e a magia do samba se uniram para promover um dia especial no Parque Municipal Antônio Félix Teixeira, o "Pernelongão", em Paraisópolis, no seio da Serra da Mantiqueira no Sul de Minas Gerais. Assim foi o "Domingo no Parque do Pernelongão", uma iniciativa do Sindicato da Cachaça que reuniu crianças e adultos num espaço carregado de alegria, cultura e muito samba (Veja vídeo acima).
Os pequeninos e pequeninas foram os que mais se divertiram. Já começaram o dia com uma oficina, comandada por José Maria, em que aprenderam a fazer as chamadas "Vaquinhas do Gaúcho", uma antiga tradição paraisopolense que, graças à turma do SDC, tem retomado fôlego e ganhado mais espaço na cidade. Eram tantas crianças dispostas a participar da ação que uma segunda oficina, "Pintando o Zé Pereira", outra expressão cultural em que bonecos gigantes são as vedetes, teve que ficar para outra ocasião.
Adultos e crianças também tiveram a oportunidade de sentir o gosto doce de tocar um instrumento de percussão com a Bateria Sangue Quente, que em princípio apenas mostraria seus compassos em um ensaio, mas com lideranças tão empenhadas em espalhar cultura por onde vão acabaram por promover uma oficina de última hora. E valeu o esforço, pois a batida encantou a quem assistia.
E teve muito mais: A garotada teve direito a parque inflável e uma gincana, sob orientação do professor Raul e voluntários, enquanto nas proximidades dos quiosques o professor Marcel Azeredo conduzia um Bate Papo Cultural, falando sobre a importância da Cultura para a sociedade.
E como não poderia deixar de ser, uma roda de samba, promovida pelo Sindicato da Cachaça, fechou com chave de ouro o evento. Claro que quando a galera parou de tocar, ainda ficou aquele "gostinho de quero mais" no meio do povão, que com certeza torce para que este tipo de agito se repita com mais frequência na cidade.
Vale sempre lembrar que o Domingo do Parque foi realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), que vem auxiliando muitos agentes culturais a mostrarem seus trabalhos e reavivar expressões que, não fossem estes artistas, teriam tudo para ser esquecidas.