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GERENTES DE BANCO SÃO PRESOS POR AUXILIAR EM ESQUEMA COM EMPRÉSTIMOS

A Polícia Civil prendeu 15 pessoas envolvidas em um esquema milionário de fraudes bancárias em Minas Gerais após uma denúncia feita na Delegacia de São Sebastião do Paraíso (MG). Na cidade, uma das fraudes apuradas foi de R$ 100 mil, contratados indevidamente em nome de um morador da cidade.

A denúncia revelou a atuação de uma organização criminosa especializada em obtenção fraudulenta de empréstimos, com prejuízo estimado em mais de R$ 20 milhões.

Além de São Sebastião do Paraíso, a operação cumpriu mandados em Belo Horizonte, na Região Metropolitana, e em Montes Claros, no Norte do estado. Foram executados 15 mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão.

A ação foi coordenada pelo 18º Departamento de Polícia Civil, sediado em Poços de Caldas, com forte atuação da Delegacia Regional em São Sebastião do Paraíso, que liderou parte essencial das investigações.

De acordo com o delegado Rafael Gomes, que conduz o inquérito, o grupo criminoso era composto por pelo menos 18 integrantes, incluindo gerentes e ex-gerentes bancários, falsificadores de documentos e intermediários.

A quadrilha atuava de forma estruturada: gerentes bancários repassavam dados de CPFs e CNPJs com alto score para os falsificadores, que produziam documentos falsos com fotos de comparsas. Com esses dados, eram abertas contas bancárias e contratados empréstimos em nome das vítimas.

Em São Sebastião do Paraíso, uma das fraudes apuradas foi de R$ 100 mil, contratados indevidamente em nome de um morador da cidade. Foi justamente uma denúncia feita por uma vítima local, em setembro de 2024, que deu origem à investigação.

“A partir desse caso, conseguimos rastrear uma rede complexa que operava em várias regiões de Minas”, explicou o delegado regional Tiago Bordini.

Na operação desta quinta-feira, foram presos quatro gerentes bancários em atividade, além de dois ex-gerentes, falsificadores e operadores financeiros do esquema.

Três dos detidos confessaram participação nas fraudes, incluindo um suspeito que admitiu ter aberto cerca de 40 contas fraudulentas, recebendo 10% de comissão sobre cada contrato de empréstimo.

Também foram bloqueadas 97 contas bancárias e quebrados sigilos bancários e fiscais de diversos alvos. Mandados de busca foram cumpridos em quatro agências bancárias, pertencentes a três instituições financeiras, que colaboram com a investigação e afastaram os funcionários suspeitos.

A Polícia Civil ainda analisa os materiais apreendidos — celulares, computadores, documentos e cartões bancários virgens — e já planeja novas fases da operação, que devem identificar mais envolvidos e vítimas dos crimes financeiros.


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