MÉDICO DE PSF DE MACHADO É PRESO POR OFENDER E AGREDIR SERVIDORES

Um médico que atende no PSF Santuário, em Machado, foi preso no dia 16 /07, acusado de agredir servidoras e servidoras públicas do município. Ele pagou fiança e foi liberado, mas deverá enfrentar, além de um inquérito policial, uma investigação interna promovida pela Prefeitura, que já é entendida como um processo para sua exoneração. A notícia foi publicada pelo jornal "Gazeta Machadense", que atua naquela cidade.

Segundo o órgão informativo, A Polícia Militar foi acionado à Santa Casa de Caridade, com denúncia de que teriam ocorrido atos de desacato, injúria e até agressão contra mulheres. No local, a equipe foi informada que o desentendimento havia acontecido no PSF Santuário, entre um médico e servidores.

Segundo os reclamantes, três pessoas que ocupariam cargos superiores ao do médico, no alto escalão da administração, afirmaram que o profissional se desentendeu com uma enfermeira, porque ela teria feito café para pacientes que esperavam, e o "o barulho na hora de servir o atrapalhava". Por isso, como se isso justificasse, ele passou a proferir palavras desrespeitosas à servidora.

A coisa ficou ainda mais sem controle quando os superiores foram averiguar o ocorrido e passaram a ser atacados também. Um diretora chegou a ser empurrada e um outro servidor teria levado três socos, quando então acionaram a PM para as devidas providências e seguiram para exame de corpo de delito, para comprovar as agressões.

O médico foi preso e após flagrante ratificado foi encaminhado ao Sistema Prisional, mas como dito, no dia seguinte teve arbitrada fiança para ser liberado. Depois, apresentou um atestado com a afirmação de que estava em depressão.

A Policia Civil vai investigar e com certeza levará em conta todas a possibilidades, seja de agressão por índole violenta ou até mesmo um surto, mas só as apurações bem encaminhadas comprovará qual seria a causa. Resta saber se a Prefeitura vai esperar por essa conclusão, embora, segundo o Prefeito Maykon Willian, atos como esse não devem ficar impunes.