Imagine a cena inusitada: Um velório transformado em cena de violência. Aconteceu na tarde deste sábado (20/7), quando um policial civil de 39 anos atirou e matou um jovem de 20 anos em Timóteo, no Vale do Aço. O crime aconteceu após uma sequência de eventos: o agente, que participava do velório de um familiar, relatou ter testemunhado o rapaz agredindo uma mulher e apontando o que parecia ser uma arma de fogo em sua direção. Só que depois descobriu-se que a arma era uma pistola falsa.
Segundo o depoimento do agente à Polícia Militar, ele havia saído rapidamente do local e, ao retornar, se deparou com o tumulto. Ao ver a suposta ameaça, reagiu: primeiro deu dois tiros, e quando o jovem se virou novamente em sua direção, ainda com o "arma" na mão, mais dois disparos foram efetuados. O rapaz foi socorrido, mas chegou sem vida ao hospital municipal.
A mulher envolvida no episódio não estava mais no velório quando a PM chegou, mas depois prestou depoimento. Ela admitiu ter dado um tapa na mãe do jovem, o que teria provocado a reação dele. O motivo não foi revelado. Confirmou também que o rapaz a ameaçou com o simulacro de arma – um objeto que, à distância, poderia ser confundido tranquilamente com uma pistola real. A mãe do jovem afirmou que o filho costumava portar a arma falsa, que pertencia a um amigo, e que a mulher agressora estaria embriagada no momento do conflito.
O delegado titular de Timóteo esteve no local e determinou que o policial civil se apresentasse à delegacia para prestar esclarecimentos. A perícia técnica da Polícia Civil realizou os levantamentos de praxe, e agora aguarda-se um posicionamento das autoridades sobre o caso.
Essa morte com certeza levanta muitas questões sobre vários temas, como os limites da legítima defesa, a presença de armas, mesmo que falsas, em momentos de tensão e as tragédias que surgem quando a violência vira linguagem. Enquanto as investigações seguem, resta o luto de uma família que enterrava um ente querido e, no mesmo dia, viu a vida de outro jovem se perder em meio ao caos.
E embora, em princípio, o policial tenha reagido ao presenciar uma agressão e uma evitado o que poderia ter sido uma tentativa de assassinato (ele não tinha como saber se a arma do jovem era mesmo verdadeira ou falsa), sempre fica a pergunta se não poderia ter agido de outra forma. O julgamento fica para a Polícia e para a Justiça.Imagine a cena inusitada: Um velório transformado em cena de violência. Aconteceu na tarde deste sábado (20/7), quando um policial civil de 39 anos atirou e matou um jovem de 20 anos em Timóteo, no Vale do Aço. O crime aconteceu após uma sequência de eventos: o agente, que participava do velório de um familiar, relatou ter testemunhado o rapaz agredindo uma mulher e apontando o que parecia ser uma arma de fogo em sua direção. Só que depois descobriu-se que a arma era uma pistola falsa.
Segundo o depoimento do agente à Polícia Militar, ele havia saído rapidamente do local e, ao retornar, se deparou com o tumulto. Ao ver a suposta ameaça, reagiu: primeiro deu dois tiros, e quando o jovem se virou novamente em sua direção, ainda com o "arma" na mão, mais dois disparos foram efetuados. O rapaz foi socorrido, mas chegou sem vida ao hospital municipal.
A mulher envolvida no episódio não estava mais no velório quando a PM chegou, mas depois prestou depoimento. Ela admitiu ter dado um tapa na mãe do jovem, o que teria provocado a reação dele. O motivo não foi revelado. Confirmou também que o rapaz a ameaçou com o simulacro de arma – um objeto que, à distância, poderia ser confundido tranquilamente com uma pistola real. A mãe do jovem afirmou que o filho costumava portar a arma falsa, que pertencia a um amigo, e que a mulher agressora estaria embriagada no momento do conflito.
O delegado titular de Timóteo esteve no local e determinou que o policial civil se apresentasse à delegacia para prestar esclarecimentos. A perícia técnica da Polícia Civil realizou os levantamentos de praxe, e agora aguarda-se um posicionamento das autoridades sobre o caso.
Essa morte com certeza levanta muitas questões sobre vários temas, como os limites da legítima defesa, a presença de armas, mesmo que falsas, em momentos de tensão e as tragédias que surgem quando a violência vira linguagem. Enquanto as investigações seguem, resta o luto de uma família que enterrava um ente querido e, no mesmo dia, viu a vida de outro jovem se perder em meio ao caos.
E embora, em princípio, o policial tenha reagido ao presenciar uma agressão e uma evitado o que poderia ter sido uma tentativa de assassinato (ele não tinha como saber se a arma do jovem era mesmo verdadeira ou falsa), sempre fica a pergunta se não poderia ter agido de outra forma. O julgamento fica para a Polícia e para a Justiça.
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