Uma história divulgada pelo G1, da rede Globo, mostra a dificuldade em se valorizar as origens, principalmente se elas são africanas. Um casal de Belo Horizonte luta para registrar a filha recém-nascida, que nasceu no dia 22 de setembro e ainda está sem certidão de nascimento. Tudo porque o nome Tumi MBoup, escolhido pelos pais, não foi aceito pelo cartório. Segundo o G1, para a mãe da criança, a historiadora Kelly Cristina da Silva, e o pai, o sociólogo Fábio Rodrigo Vicente Tavares, a escolha do nome é um ato político de reafricanização e resistência à colonização. De acordo com Fábio, a tentativa de registro foi feita dois dias depois do nascimento da criança, no Hospital Sofia Feldman, que possui uma extensão do Cartório de Venda Nova, em BH. No local, o nome foi recusado sob a alegação de que Mboup seria um sobrenome, e não um segundo nome composto. Após a negativa, Fábio seguiu a orientação da atendente e procurou outro cartório, no Terceiro Subdistrito, no Centro da capital mine...
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