SEQUESTRADORA DE BEBÊ TENTA ACESSAR MATERNIDADE COM FALSA GRAVIDEZ


Uma mulher de 22 anos, que já tinha passagem na polícia por participação no sequestro de um bebê no Rio de Janeiro, foi presa novamente após tentar acessar, de forma ilegal e afirmando estar grávia, a ala da maternidade de um hospital em Viçosa, na Zona da Mata mineira, nessa quarta-feira (23/7). Segundo a Polícia Civil, ela foi detida na sala de ultrassonografia da unidade de saúde, e exames médicos comprovaram que ela não esperava nenhuma criança. 

De acordo com a instituição, durante a verificação dos documentos em posse da suspeita, as autoridades identificaram um exame com fortes indícios de falsificação. "Entre os elementos verificados estavam o uso do timbre de uma clínica que teve o nome alterado há anos, além da menção a um médico inexistente, com número de registro profissional (CRM) incompatível com os dados oficiais", apontou a PCMG.

A Polícia Civil apontou que nenhum profissional com as credenciais citadas atendia no local indicado no documento. A mesma mulher tentou acessar a maternidade de um hospital no município vizinho de Teixeiras dias antes, também apresentando documentos suspeitos. 

A 'falsa grávida' já havia sido presa por participação em um caso de sequestro de recém-nascido, ocorrido no estado do Rio de Janeiro. Na época, a criança, sequestrada após os pais serem dopados, foi posteriormente localizada em Minas Gerais. 

A titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Viçosa, delegada Clarisse Machado, afirmou que a reincidência no comportamento da suspeita acendeu um novo alerta: os indícios de um novo plano criminoso culminaram em uma nova prisão da mulher pelos crimes de uso de documento falso e tentativa de subtração de incapaz e encaminhada ao sistema prisional. Ela aparentemente pretendia acessar as maternidades com o intuito de promover novo sequestro.

"A atuação da equipe foi fundamental para evitar que um possível crime de extrema gravidade fosse cometido. Seguimos atentos para garantir a segurança de gestantes, bebês e profissionais das unidades de saúde.", destacou a delegada.

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