VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NÃO POUPA NEM BEBÊS

Em menos de 24 horas, dois episódios de brutalidade doméstica chocaram Minas Gerais, revelando um padrão aterrador: a violência masculina que atinge mulheres e, de quebra, coloca em risco a vida de bebês indefesos. Os casos, ocorridos em Sabará e Ouro Preto, são um retrato cruel de como a agressão misógina não respeita sequer a fragilidade de crianças de colo.

No primeiro caso, uma mulher de 38 anos foi espancada pelo companheiro atual em Sabará porque o ex-marido foi buscar o filho do relacionamento anterior. O agressor, tomado por um ciúme doentio, não se contentou em bater na mulher. Roubou seu celular e, quando ela correu atrás dele com o bebê nos braços, arrancou a criança com tanta violência que o pequeno caiu e bateu a cabeça. O bebê precisou ser levado às pressas para o Hospital João XXIII, enquanto o covarde fugia – e segue foragido.

Já em Santo Antônio do Leite, distrito de Ouro Preto, uma adolescente de apenas 16 anos foi vítima de um monstro de 20 anos – pai do seu bebê de quatro meses. Durante uma discussão no caminho de volta de uma festa, o homem desferiu socos no rosto da jovem enquanto ela segurava o recém-nascido. O bebê caiu no chão e machucou a mão. E o que fez o agressor? Ameaçou: “Agora você vai ver o que é uma agressão de verdade”, antes de esmagar a cabeça da garota contra a parede. Só a intervenção de dois homens que passavam no local impediu uma tragédia maior.

O padrão é claro:

✔ Homens que usam a força física para dominar mulheres.

✔ Bebês tratados como objetos, sem qualquer proteção.

✔ Agressores que fogem, mas deixam marcas profundas.

Até quando?

Esses casos não são “brigas de casal”. São crimes hediondos que precisam ser denunciados. A adolescente de Ouro Preto já sofria agressões anteriores e só agora buscou ajuda. A mulher de Sabará corre risco de morte. Quantas precisarão morrer para que a sociedade acorde?

📢 Denuncie!

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Ligue 190 em situações de risco iminente

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Não feche os olhos. Sua denúncia pode salvar uma vida. 

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