Escola onde ocorreram as supostas agressões foi lacrada judicialmente |
Uma professora, suspeita de agredir um bebê de 1 ano e 4 meses em uma escola particular de Ouro Fino, foi presa no final da tarde desta sexta-feira (25), depois que a Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra ela. O caso foi denunciado por meio de um áudio que rodou em diversas redes no fim de semana anterior.
A Polícia Civil confirmou as informações. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 1ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Ouro Fino e cumprido no fim da tarde pela Polícia Militar.
O delegado responsável pelo caso, Waldir Pelarico, disse que a mulher, de 39 anos, foi presa preventivamente. O colégio foi lacrado judicialmente.
Ainda segundo o PCMG, a professora foi encaminhada para o presídio em Santa Rita do Sapucaí, e na próxima semana serão ouvidos outros funcionários da escola.
A Polícia Civil passou a investigar o caso após denúncia de mães contra a funcionária de uma escola particular de Ouro Fino. A suspeita é que ela teria agredido as crianças.
No fim de semana, um áudio começou a circular pelas redes sociais, com uma conversa entre uma professora e uma monitora. Elas estariam comentando sobre marcas, supostamente causadas por agressões cometidas por ambas.
A mãe da criança que prefere não se identificar conta que o filho de apenas um ano e quatro meses teria sido agredido pela própria professora, e que nunca imaginaria este tipo de coisa.
A criança estava matriculada na escola particular, que fica no bairro Palomos, em Ouro Fino. Ela e outras sete mães tiveram conhecimento por meio de uma funcionária da escola, que relatou a situação nas redes sociais. Indignadas, elas denunciaram a professora e a escola à Polícia Civil, que abriu um inquérito para investigar o caso.
No boletim de ocorrência, as mães relatam diversas agressões que foram narradas pela funcionária, que chegou inclusive a gravar um áudio de uma conversa da professora investigada com uma outra colega, falando das agressões à criança de um ano e quatro meses.
No Boletim de Ocorrência, a mãe diz ainda que a escola tem câmeras de segurança, mas que conseguiu ver apenas uma das gravações, porque tinha acesso somente a um celular do proprietário da escola.
Em nota, a polícia civil informou que coletou as imagens do sistema de monitoramento e que elas deverão ser usadas para auxiliar nas investigações. Além dos funcionários, a diretora da escola, os pais das crianças e a professora investigada deverão ser ouvidos nos próximos dias.
A escola divulgou um vídeo nas redes sociais dizendo que a instituição afastou as funcionárias envolvidas no caso.
Aguardamos novos capítulos desta história.
CARTA ABERTA ÀS FAMILIAS
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