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| Entrada de São Tomé das Letras - Foto: Arquivo Turismo |
As relações "diplomáticas" entre São Tomé das Letras e Extrema terão que passar por uma reestruturação, pelo visto. A Prefeitura de São Tomé acusa a de Extrema de transportar pessoas em situação de vulnerabilidade em uma van e simplesmente deixá-las na entrada da cidade turística, indo embora em seguida.
A afirmação é de que, na sexta-feira (11), câmeras de monitoramento flagraram o momento em que o carro, com logomarca da administração da cidade acusada, chegou com três pessoas, e após desembarcá-las, deu meia volta e partiu do local. O trio (dois homens e uma mulher) então imediatamente começou a montar uma barraca. As pessoas foram informadas que não poderiam ficar por ali e teriam sido levadas para uma área de camping.
Tentativas de contato com o Prefeito de Extrema não tiveram sucesso, nem por parte do Executivo de São Tomé e nem pela Assistência Social do Município, e então uma Nota de Repudio foi divulgada pela Administração neste domingo (veja abaixo). Pelo visto, deu resultado, porque, segundo informações a mesma van voltou também neste domingo e recolheu novamente as três pessoas, mas não se sabe se elas foram levadas de volta para o ponto de origem ou outro local.
Extrema se explica
Em nota, a Prefeitura de Extrema disse que foi surpreendida com a publicação e que por isso vinha a público para esclarecer os fatos.
Segundo a nota, o grupo familiar, composto por três pessoas, foi abordado por uma equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e pediu ajuda para encontrar com familiares na zona rural entre Três Corações e São Tomé das Letras, sem endereço específico.
Ainda conforme a nota, após acordo com a equipe, foi disponibilizado o transporte para levá-los até a localidade. Entretanto, quando a equipe avançou, até a chegada do portal de São Tomé das Letras, resolveu parar para identificar o local, já que havia passado do local combinado e ninguém foi encontrado.
Com informações do G1 Sul de Minas
