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| Ação cruel e covarde aconteceu perto de Ponte sobre o Rio Mandu |
A mulher de 33 anos que foi brutalmente agredida e teve o corpo queimado na última segunda-feira (1º) em Pouso Alegre (MG), não resistiu aos ferimentos e morreu nesta sexta-feira (5). A confirmação do óbito foi informada pelo site G1 Sul de Minas (veja aqui). O crime, inicialmente tratado como tentativa de feminicídio e que agora se torna feminicídio consumado, aconteceu na Travessa Maria Divina Soares, no bairro São Geraldo.
De acordo com a matéria do G1, a Polícia Militar havia informado que Edna Angélica Paixão chegou à casa de familiares com queimaduras por todo o corpo. Os parentes acionaram o socorro e ela foi atendida por equipes médicas. Ainda consciente, a vítima contou às autoridades que o autor do ataque era o próprio companheiro, um homem de 40 anos, que teria usado gasolina para atear fogo contra ela nas proximidades do Rio Mandu. o ato cruel estaria relacionado a ciúmes e ao envolvimento do suspeito com drogas.
Conforme os militares, a mulher sofreu queimaduras de segundo grau na maioria do corpo e foi encaminhada em estado grave ao Hospital das Clínicas Samuel Libânio, onde permaneceu internada sob cuidados médicos, mas não resistiu.
Com base nas informações repassadas por Edna e por testemunhas, a Polícia Militar fez buscas pela região e localizou o suspeito nas proximidades do Rio Mandu, onde tudo teria acontecido. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Pouso Alegre, onde permanece à disposição da Justiça.
A Polícia Civil, em sua primeira manifestação sobre o caso, informou que o suspeito negou o crime. Ele disse que trabalhava com a companheira em reciclagem e que uma terceira pessoa teria surgido no local, cometido as agressões e ateado fogo. Outras pessoas citadas pela vítima como possíveis cúmplices não foram encontradas.
O corpo de Edna Angélica Paixão foi enterrado na sexta-feira em Pouso Alegre. A Polícia Civil segue investigando o caso para apurar todos os detalhes.

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