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MENINO DE TRÊS ANOS SUPOSTAMENTE ESPANCADO PELO PADRASTO MORRE APÓS VÁRIOS DIAS NA UTI DO HR DE VARGINHA

Pequeno Davi estava internado na UTI do HR de Varginha desde o dia 25 de fevereiro, mas não resistiu aos ferimentos sofridos

Uma notícia muito triste para quem acompanhava a história do pequeno Davi Miranda Totti, de apenas três aninhos, que havia dado entrada no Hospital Regional de Varginha no dia 25 de fevereiro deste ano após, segundo a polícia, ter sido espancado pelo padrasto. O garotinho, que tinha lesões graves e havia passado por cirurgia, apesar de muita luta e empenho dos médicos infelizmente faleceu, nesta terça-feira (11), após passar todos estes dias internado em estado grave na UTI.

O pai do pequenino, Mateus Totti Rodrigues, se manifestou após a morte do filho:

"Foram, com certeza, os dias mais tristes de nossa família. Fizemos tudo o que esteve ao nosso alcance e ele recebeu todo cuidado médico disponível. Fica agora a lembrança do nosso menino lindo e o eterno amor por ele em nossos corações. Davi está no céu com todo o amor que ele merece", disse.

O velório e o sepultamento de Davi serão restritos à família.

O padrasto da criança, Leonardo José Cardoso Azevedo Capitaneo, de 23 anos, é considerado o principal suspeito das agressões. Ele teria ficado com Davi enquanto a mãe, de 26 anos, ia a um culto em uma igreja. Quando ela retornou, o menino apresentava ferimentos e estava desacordado.

A Polícia Civil informou que Capitaneo foi conduzido, ouvido e autuado em flagrante, a princípio, por tentativa de homicídio qualificado.

Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e foi levado para o Presídio de Varginha e depois transferido para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves.

A Polícia Civil concluiu o inquérito, que foi encaminhado à Justiça na quinta-feira (6). As informações que constam da investigação não foram divulgadas porque o caso tramita sob sigilo.

Até o momento, a defesa do padrasto da criança ainda não se manifestou sobre o caso.

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, quem acionou os militares foi a médica plantonista da UPA, onde a criança deu entrada com crise convulsiva.

De acordo com o documento, a médica informou que a criança apresentava ferimentos e hematomas pelo corpo, como mordidas no ombro e na face, vários hematomas e lesões no couro cabeludo, sangramento no globo ocular e na boca.

A criança apresentava ainda sinais de possível traumatismo craniano. Alguns dos ferimentos apresentavam ainda sinais de que teriam ocorrido em datas passadas.

A criança foi levada ao hospital pela mãe e pelo padrasto. A mãe alegou que estava na igreja e deixou a criança com o padrasto e ao retornar para casa, no bairro Parque Nossa Senhora das Graças, por volta de 22h30, ela já estava dormindo. Ao tentar acordá-la, notou que a criança estava desmaiada.

O padrasto alegou que nada aconteceu com a criança e que a colocou para dormir e posteriormente a mãe chegou. Também alegou desconhecer os hematomas na criança.

O pai da criança também esteve na UPA e informou que esteve com ela pela última vez em 22 de fevereiro e que ela não apresentava os ferimentos constatados.

O caso segue em sigilo, mas em breve deverá apresentar um desfecho quanto às suspeitas da polícia e as conclusões já anunciadas do inquérito da Polícia Civil.

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