Foi o que aconteceu em Arceburgo, onde o dono de uma pizzaria teve um prejuízo de R$ 3.144 com "clientes" que apresentavam comprovantes falsos de pagamento por pix. Ele só percebeu o rombo ao fazer uma avaliação contábil e perceber que os referidos pagamentos não haviam caído na conta da empresa.
O esquema era simples. A pizzaria recebia o pedido e um entregador levava o produto para a casa dos compradores. Chegando lá, mostravam-lhe um comprovante falso de pagamento por pix no celular. Foram 21 pedidos usando o mesmo esquema.
O delegado Vinicius Zamó, que apura o caso, disse que a boa fé do estabelecimento fez com que o prejuízo fosse grande, afinal a cidade é pequena, em que se conhece todo mundo, e jamais se imaginaria que algum morador fosse capaz de promover tal ato criminoso. Por isso a demora em quase um mês para perceber o prejuízo.
O detalhe é que os comprovantes eram uma falsificação grosseira, feita por um editor de imagem, e as três pessoas investigadas pelo golpe teriam agido com o mesmo modus operandi em outros estabelecimentos.
O pior é uma revelação feita pelo delegado: Os autores são de uma família conhecida na cidade, com emprego público. Especificamente, trabalham na Prefeitura de Arceburgo.
Um inquérito foi aberto para apurar detalhadamente o caso, inclusive com a possibilidade de se elencar outras vítimas. Resta saber se na Prefeitura da cidade também será tomada alguma providência com relação a esta atitude nada recomendável de seus servidores.
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