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MADRASTA MANDA ÁUDIOS PARA MÃE DE MENINA COM AMEAÇA DE JOGAR A CRIANÇA PELA JANELA

A Polícia Civil de Pouso Alegre (MG) apura o caso de uma mulher de 28 anos que enviou uma série de áudios para a mãe da sua enteada de 7 anos com ofensas e ameaçando jogar a criança pela janela. A Justiça concedeu uma medida protetiva para resguardar a segurança da menina. O caso foi divulgado pela EPTV e se espalhou pelas redes sociais.

Os fatos se deram em março, mas os áudios foram divulgados pela mãe da criança neste mês. Neles, a suspeita teria dito que vai matar a menina e ainda irá chorar no velório:

"Ela é chata, insuportável. Eu tenho vontade sabe de quê? De jogar ela da janela."

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"Cuidado, tá? Senão sai na Tribuna [jornal da cidade de Pouso Alegre], a garotinha caiu da janela (risos). Ai, ai, a garotinha caiu da janela. E eu ainda vou chorar lá no velório dela."

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"Depois eu vou virar para você e falar assim, ó: 'Eu que matei, matei sua filhinha, seu tesouro'. Menina feia, nojenta, mimada, credo!"

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"Eu vou mandar esse áudio em visualização única, sabe por quê? Porque vamos ver quem é a louca."

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De acordo com a mãe da menina, Luciana Dias, as mensagens foram enviadas por áudio de visualização única pelo WhatsApp. A conversa teria começado com reclamações sobre a menina, passando depois para ofensas a ela e depois para as ameaças à criança.

A mãe afirma que a madrasta mandou uma mensagem escrita, falando que ia falar algumas coisas sobre a filha, só que não era para "levar a mal". "Ela começou a falar que a minha filha era mimada, que pedia coisas demais para o pai dela, que era para parar de pedir porque o pai dela não era rico, que ela fazia birra, que fazia drama e que a situação estava ficando insuportável e ela não estava tendo paciência mais", diz.

A mãe disse que tentou falar com o pai da criança sem sucesso antes de responder à madrasta, e disse a ela que coisas relacionadas à menina só cabiam a si e ao genitor. "Aí passou horas, ela me mandou uma mensagem escrita pedindo desculpa e passou dois minutos, ela começou com os áudios de visualização única. Só que até então ela estava só me ofendendo, falando que eu era feia, que eu era gorda, falando sobre mim."

Por sugestão de uma amiga, ela resolveu gravar os áudios e, ao abrir novas mensagens que chegaram, se deparou com as ameaças à filha e, por isso, procurou a polícia e solicitou a medida protetiva.

"O meu chão caiu. Eu caí na rua, comecei a chorar, fiquei desesperada. Eu só pensava em buscar minha filha na escola porque eu fiquei com muito medo dela ir buscar, porque a minha filha estudava numa escola perto da casa dela", disse.

De acordo com a Polícia Civil, as pessoas envolvidas no caso estão sendo ouvidas e material de áudio e outros elementos estão sendo analisados.

A defesa da madrasta disse que o caso está em segredo de justiça e que, por isso, não irá se manifestar.

Após a divulgação dos áudios pela mãe da menina, o caso tem repercutido nas redes sociais.

A vereadora de São Paulo, Ana Carolina Oliveira (Podemos), mãe da menina Isabella Nardoni, que foi morta em 2008, postou um vídeo revoltada com o caso.

"Você mandar um áudio desses para uma mãe é uma crueldade e ter autoridades que não acreditam nesse áudio e que vão permitir que essa criança continue tendo acesso com essa pessoa é pedir para que ela vire estatística", afirmou. 

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